Inicia uma nova estação: o outono. E devemos aprender com a natureza a importante lição do desapego.
Sabiamente, a natureza se desfaz do velho para dar lugar ao novo. Caem as folhas, secam as flores. A natureza deixa ir embora o que nada mais acrescenta para ressurgir renovada, vibrante e colorida na primavera.
Assim nós também devemos ser! Devemos nos desapegar do que já não nos serve e não agrega valor aos nossos dias, para dar lugar ao novo, àquilo que renova o físico e também a alma.
Não mantenha excessos.
- Desapegue-se de roupas pequenas, antigas, velhas, desgastadas, que não favorecem a aparência e que lembram você de acontecimentos ou situações desagradáveis de sua vida.
- Mande embora sapatos apertados, desconfortáveis, que lhe causem insegurança ao andar e que você não gosta ou não usa mais.
- Passe adiante bolsas, acessórios e bijuterias que você enjoou de usar. Elas sempre serão úteis para alguém mais além de você.
- Não mantenha louças, talheres, panelas e utensílios de cozinha em excesso. Tenha somente o necessário.
- Racionalize a quantidade de artigos de beleza como cremes, maquiagens, perfumes e outros tantos itens.
- Doe livros que já leu e que estão ocupando espaço e acumulando pó nas prateleiras.
- Passe adiante brinquedos e outros itens infantis que seus filhos já não usam.
- Elimine quinquilharias e tralhas que não servem para nada, apenas para roubar espaço.
Tudo o que você mantém gera trabalho e toma o seu tempo: trabalho para cuidar e para limpar, o que, em essência, significa perder tempo. E, mesmo que você tenha alguém que cuide disso para você, custará o seu tempo também, pois você precisará trabalhar para pagar essa pessoa, para que ela faça isso por você. E o tempo é algo que não se pode comprar.
Tenha experiências, momentos agradáveis e não coisas. Sua vida é preciosa demais para você perder muito tempo cuidando de coisas. Precisamos de muito pouco para sermos plenamente felizes.
Eu sempre digo: Passamos a primeira metade de nossa vida juntando coisas. E passaremos a segunda metade tentando nos livrar delas. Porque a liberdade de ter menos coisas nos traz tranquilidade, paz e felicidade. Pena que esta é uma lição que demoramos para aprender. Acredite.
Um abraço!
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