Os excessos de cada dia


Neste mundo consumista em que vivemos, o jogo tem dois times:

No primeiro, fabricantes, vendedores e agências de publicidade desenvolvendo produtos, criando estratégias e novidades que, aos olhares menos criteriosos, se mostrarão indispensáveis, embora "não necessariamente necessários".

Anúncio de ofertas

E no segundo, consumidores ansiosos comprando cada vez mais, tentando satisfazer a sede insaciável de preencher suas casas e suas vidas com coisas materiais, adquirindo novidades por impulso. Tudo isso vai acumulando e ocupando os preciosos metros quadrados das residências que, paradoxalmente, estão ficando cada vez menores. 

E nem vou escrever sobre desequilíbrio no orçamento, acúmulo de dívidas, inadimplência e gastar o dinheiro que não se tem...


Gastos excessivos

Não é incomum encontrar eletrodomésticos abandonados dentro de armários, objetos duplicados, roupas e calçados novos ainda com a etiqueta esquecidos no closet, coisas que não foram e nunca serão usadas, simplesmente porque não cumprem o objetivo anunciado, são pouco práticas, não ficam bem na pessoa ou não combinam com o estilo dela.

Quando tudo começa a acumular, vem o grande dilema: há pessoas que possuem tantas coisas que nem conseguem visualizar todo o acervo e vão apertando o espaço físico que têm para conviver e circular. 


Excesso de roupas e bolsas

Comprar é pecado, é proibido? Não. Mas um olhar mais criterioso sobre o que se necessita adquirir, o que se deve manter, o que tem utilidade e o que deveria ser doado ou descartado é importante.

Afirmo, com clareza, que
 passamos a primeira metade de nossas vidas adquirindo coisas e
  passaremos a outra metade tentando nos livrar delas. 

Porque, menos é mais. Quanto menos coisas temos em nossos ambientes, menos trabalho teremos para cuidar delas, mais tempo livre teremos para nos ocuparmos com aquilo que realmente importa e faz a diferença.

Como já disse Conrado Adolpho, em recente palestra no 3º Personal Organizer Brasil, "as coisas que possuímos também nos possuem". Sim, porque elas demandarão uma parte de nosso precioso tempo para que cuidemos delas. Uma roupa, por exemplo, precisará ser lavada, passada, eventualmente consertada, ocupará um espaço no armário que, de tempos em tempos precisa ser higienizado e assim por diante. Sem contar o tempo de nossa vida que gastamos trabalhando para juntar dinheiro para adquirir aquela roupa. Quanto mais roupas, mais tempo gasto... Percebe o ciclo? Repito Conrado Adolpho: "as coisas que possuímos também nos possuem."

Melhor gastar esse tempo com outras coisas mais belas, não acha?

Campo com flores

Sem esquecer que o excesso de coisas e a desordem causam confusão visual e mental. Ambientes poluídos geram ansiedade e dificuldade de concentração. Não conseguimos render, não conseguimos avançar em nossas atividades e não sabemos o motivo.

Pode crer, o motivo é o excesso. Livre-se dele.

Bom dia.

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